sábado, 19 de março de 2011

Isto é fato: você não precisa amar a quem não merece! Podemos abandonar o que sentimos por uma pessoa. A partir do momento que alguém nos prova que não é possível mais conviver em equilíbrio, podemos decidir deixar de amar. Puxa… mas com essa frieza toda? Sim e não. A decisão pode ser tomada friamente, sim. Se a pessoa lhe traiu, se a pessoa tem um comportamento ciumento, possessivo ou violento que lhe desgasta, se ela lhe tortura moralmente ou qualquer que seja o seu motivo; você pode friamente dar um basta nisso, com uma atitude mental decisiva. Mas é lógico que, a partir do momento que você decidir se afastar, será preciso tomar iniciativas firmes para não entrar em recaída, pois o amor e a não se desmancha assim da noite para o dia em virtude de uma decisão.

De qualquer forma, o propósito de se relacionar com alguém é que os dois cresçam e se sintam felizes, no geral. Obviamente, não sejamos imaturos de pensar que qualquer desentendimento é motivo para rompimento, mas devemos ter a capacidade de reavaliar, a todo instante, o conjunto da obra. Quando o amor que você vive não lhe faz bem, repense nas escolhas que você fez: sempre há tempo de recomeçar. Aliás, repense o tempo todo nas escolhas já feitas: sinta-se vivo até o último dos seus dias. Ame-se: se o amor com quem você escolheu não der certo, ainda haverá muito amor para dar.

Ame de maneira inteligente! Cada pessoa é um conjunto de virtudes e defeitos peculiar. Cabe a cada um dos dois se perguntar se os defeitos do outro são pequenos diante das virtudes que se apresentam – não de maneira “matemática”, pois não seria possível, mas segundo seus próprios princípios. Você tolera seus comportamentos negativos? E… avaliando de maneira geral, você é feliz com essa pessoa? Se você é infeliz, por que continuar?

Não misture paixão com amor. Se você deseja demais ter uma pessoa para si, isso pode ser apenas paixão e esta, sem amor, morre com o tempo. Quando você pensa desesperadamente em como será a vida sem essa pessoa e o que você faria sem ela ao seu lado; se o seu cérebro não consegue conceber o que seria de você… isso é paixão! Nesse caso, será mais fácil a separação. Mas quando você ama, você não pensa, você sente: a possibilidade de separação causa uma dor no peito, uma tristeza, uma saudade e uma fraqueza. Em geral as pessoas que amam também são apaixonadas. E é no caso de amor que será mais árdua a tarefa do esquecimento.

Mesmo assim, se você decidir que quer pôr um fim a um relacionamento desgastante, esteja certo disso e faça-o como se não tivesse volta. A maioria das pessoas não aceita reatar depois de terem sido dispensadas, portanto, não corra esse risco. Trate o outro com gentileza e sem ofensas: isso não é preciso. Quanto a você mesmo, não existirá fórmulas infalíveis para esquecer alguém (mas tem algumas dicas aqui ). Tente apenas não se torturar e não queira se enganar. Com o tempo, isso também passará. Para o seu próprio bem, apenas esteja certo que o que você está fazendo lhe fará mais feliz.

Por Érica Marina
Redação Dona Giraffa

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